quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O retorno

Voltar de férias é inspirador para um Ranzinza. É impressionante como os 30 dias de paz interior construídos a base de muito ócio se vão em apenas 5 minutos.
Não tenho nada contra o trabalho. Apenas odeio todo o ritual que o envolve.
Vamos aos exemplos práticos:

-  No trabalho somos personagens. É o tal "separar o profissional do pessoal". Será que  isso funciona? Será que um babaca na vida real não é um babaca também no mundo corporativo? Eu tenho minhas dúvidas.


-  Almoços, chopps e afins. São legais, divertidos muitas vezes, mas o assunto é sempre o mesmo: trabalho.

- Rádio corredor. Todo mundo adora uma fofoca, mas tem gente que parece viver profissionalmente disso.


- Reuniões. Tem gente que marca uma reunião para marcar uma reunião. Acreditem.

- TI e Suporte Técnico em geral. Os caras criam um sistema pra burocratizar a burocracia.


- Humor de escritório. Isso é o pior mal de uma rotina de trabalho. Piadas manjadas e em repetição.

"Quem volta de férias paga o almoço."  (Ouvi 5 vezes essa)

"Po, tá sumido. Tirou 2 meses?" (Ouvi 10 vezes essa)

"Viajou? Po, queria ganhar bem assim." (Ouvi 3 vezes essa)


Portanto convoco o seguinte movimento: "Trabalhe feliz. Seja Ranzinza."

Um comentário:

  1. Aposto que isso tudo é mentira...
    Tenho certeza que tinha uma faixa de boas-vindas e uma mesinha com salgadinhos e refrigerantes para confraternização por ocasião do retorno!

    ResponderExcluir