sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Falta de pontaria

Na minha condição de ser do sexo masculino, compreendo meus semelhantes que, ao urinar, não conseguem acertar todas as gotas dentro do recipiente sanitário. Elas têm de fato vida própria, loucas para escalar a borda do vaso urináculo.

Alguns retardados, no entanto, exageram. Extremamente desagradável deparar-se com a porra toda mijada, da tampa do vaso ao teto.

Ao me confrontar hoje com uma destas manifestações de xixi-Parkinson, lembrei-me de um célebre poema de cabine:

Por que mijas fora
Se no entanto cagas dentro?
Ou tu tens o pinto torto
Ou o cu fora do centro.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Parada Gay



Ronaldo Fenômeno para aí quando vai ao Vivo Rio...

domingo, 20 de setembro de 2009

ESTILINHO SELTON MELO



Pior que já saber que você está fora de forma e que os últimos anos realmente não foram gentis com você, é ter que ouvir isso silabicamente saindo as boca da sua ex-namorada após um duvidoso reencontro duvidoso.

- Amor Aê, você bem deu uma engordadinha.
- Engordei. Claro pô, comendo feito um porco...
- Mas pq você não para de comer tanto então?
- Ai, não fode que ainda quer tomar conta da minha vida?! É isso mermo?
- =) não, não, não.
- Porra, sabia. Sabia que ia entrar numa de querer me esculachar. Típico. Fala aí.
- =)
- Agora só vai ficar aí me olhando? Vai fazer drama e dizer que você não pode falar nada perto de mim? Blá blá blá.
- Não, sabe o que eu tava pensando?
- ...
- Você não ta gordinho. Ta no “Estilinho Selton Mello”!

[NOW STOP! ...HAMMER TIME!]

Porra, catalogaram os tipos de gordinhos e suas variações? É assim? Sou gordinho tipo Selton Mello? WTF!?

O cara dedicou sua vida inteira a arte. Sua infância praticamente em regime de escravidão como criança da Indonésia sendo um prodígio da Rede Globo, superou a síndrome de Macaulay Culkin e retornou triunfante as telas, faturou as telonas, já pegou a Piovani http://tinyurl.com/seltoncomedor , já se curou do autismo e enrolou o Capeta no Auto da Compadecida! E um cara que enrola o Capeta merece mais respeito.

Vou parar de reclamar e me recolherei por aqui, antes que eu vire um gordinho escroto, do tipo Bruno De Rota, opa Bruno de Luca ou um no estilinho André Marques “Mocotó” e seus excitantes filmes na TV para o Guanabara, tudo por você! Uma profusão de luz e cores.

Plá!

Memória

Acabei de fazer uma descoberta que vai revolucionar os estudos da ciência contra a perda de memória. O remédio é o Fluminense.

Desde a 5a rodada do Brasileirão não assistia a um jogo do Fluzão. Em apenas 23 minutos, 3 gols me fizeram lembrar o porquê.

sábado, 19 de setembro de 2009

Pedidos das mulheres

Os homens reclamam muito, muito mesmo. As mulheres, muito, muito, muito mais. Só que Deus finalmente deu-lhes a oportunidade de realizar 3 desejos, para que parassem de reclamar um pouco.

- Primeiro, queremos menstruar a cada seis meses em vez de todo mês.
São Pedro anota o primeiro pedido.

- Segundo, nós queremos ficar grávidas só por 3 meses porque 9 meses é muita coisa!
São Pedro anota o segundo pedido e fala:

- E qual é o terceiro?
- Queremos que o pênis do homem seja mais bonito, porque é horrível!!!
São Pedro anota tudo e fala para se reunirem em 1 mês para lhes dar as respostas de Deus.

Um mês depois voltam a se reunir.

São Pedro começa o discurso:
- O pedido nº 1 foi aceito parcialmente, vocês vão menstruar a cada 4 meses, porque o pedido de seis meses é muito longo e isso alteraria o objetivo da Criação.

- O pedido nº 2 foi aceito parcialmente. A gravidez será de 6 meses porque 3 meses é muito pouco. Isso alteraria o objetivo da Criação...

Já o 3º pedido foi negado totalmente por Deus...

As mulheres começaram a berrar e reclamar:

-Por quê, senhor?
São Pedro responde:

- Porque se feio, peludo e desajeitado vocês chupam, lambem, beijam, alisam, sentam e pulam em cima, feito umas loucas, se fosse bonito vocês iriam comer!!!

E isso, definitivamente, alteraria o objetivo da Criação...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dilemas do mundo moderno - Parte 4

Ver foto de mulher pelada no touchpad é siririca virtual?

Ghost

Dilemas do mundo moderno - Parte 3


Se o Pense Bem tivesse wi-fi ele seria um netbook?


Pense bem nisso!

Artilheiros e suas mãos


Enquanto Maradona tem La Mano de Dios,
Pelé tem El Dedo del Capeta.
Detalhe para a cor da unha. Será que esse dedo passou por algum montinho artilheiro?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Texto de merda

Uma das muitas coisas incômodas relacionadas ao ato de defecar em banheiro público é a necessidade de forrar a privada, de forma a não encostar meu asseado glúteo e minhas coxas de ouro em milhões de microorganismos.

A situação mais comum relacionada a esse problema é a ausência de papel higiênico, que demanda uma certa ginástica para manter a limpeza. Nesse ponto, têm vantagem todos aqueles que possuem um quê de nerd e conhecem as diversas posições e artimanhas que spiderman costuma usar ao escalar prédios. Na cabine, a escala é menor, mas o princípio é o mesmo. Lembre-se apenas que, quanto maior a queda, mais longe alcançam os respingos. Isso sem falar no problema final, que é a limpeza da região evacuadora, mas este ponto não é objeto desta análise. Concentremo-nos no procedimento de forrar o assento.

Quando o papel higiênico está presente, consegue-se criar o escudo de protetor de bunda, mas isso não o livra de situações constrangedoras. Duas delas já aconteceram com este que vos escreve.

Em primeiro lugar, nunca, jamais vista suas calças novamente sem olhar para baixo. Você pode ter derrubado algum dos seus pedaços de papel que tão fraternamente cumpriram a função de forrar o assento para depois te dar uma rasteira. Ao abrir a porta de volta para o mundo real, pode deparar-se com risinhos, deboches, até dar-se conta que você é dono de um belo rabo de papel higiênico preso à calça.

Se você seguir o conselho acima e resolver olhar para baixo, dando conta que derrubou alguns dos pedaços do forro, cuidado ao abaixar para apanhá-los. Você pode derrubar na água turva o telefone celular que havia deixado no bolso da camisa.

Portanto, companheiro, agradeça ao santo protetor das bostas e peidos se o banheiro público possuir um protetor de assento sanitário. O Melcover (acho que é da Melhoramentos) costuma tornar o processo evacuante mais tranquilo. Para quem usar esse daí, repare que o orifício do papel tem a forma de um coração, talvez uma tentativa ergonômica de adaptar-se à forma da bunda. Ou ainda um recado para todos nós: ame esta merda.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Malditas conversas introdutórias

Eu tive um professor que dizia o seguinte: "Meu filhos, vocês tem que saber e estudar essas coisas pra ter papo no elevador, nas festas, no ponto de ônibus. Passar de ano e tirar nota boa é o de menos."
E não é que ele tem razão? A falta de assunto é um problema sério que assola milhões de brasileiros.
Faça o teste. Vá a uma festa de pessoas que não vê há muito tempo. Você repetirá a mesma conversa introdutória a exaustão.

Fulano: E aí? Quanto tempo! Tudo bom?

Siclano: Pois é, mó tempão. Tudo ótimo e você?

Fulano: Tranquilão, tudo na mesma e você?

Siclano: Pô, na mesma também. Aquela coisa, sabe como é.

Fulano: Pois é... Mas e aí. E o trabalho? Já casou?

Siclano: Po, trabalhando pra caramba e vc? Casei nada. To ficando com as erradas até encontrar a certa.


A conversa poderia se alongar pelo tempo que fosse. Até que um outro sem assunto entra no meio pra "salvar" aquelas almas.

Beltrano: Fulano!!!! Quanto tempo!!!! Tudo bom?


Temos algumas modalidades de cidadãos sem assunto. Vamos a elas:


1) Blogueiros que escrevem sobre a falta de assunto.


2) Comentaristas do Passado => Casagrandes, Falcões e Arnaldos desse meu Brasil. Gente que repete notícia velha como se fosse novidade:
"Gugu foi pra Record!"
"Pô, vou te mandar um vídeo sensacional. Vanusa cantando o hino."
"Tá ligado o Belchior?"


3) Atenciosos => Pedem um resumo completo de todos os membros da sua família. Perguntam mais de 3 vezes se está tudo bem. Te abraçam com força máxima e ainda gritam pro resto da festa saber: "ESSE CARA É FODA!"



4) Saudosistas => Geralmente são torcedores do Botafogo.

"Po, época boa né? A gente reclamava da vida ainda vê se pode. Bora marcar um chopp? Convoca a galera aí."


5) Chatos => O chato nunca perde o seu próprio tempo. Ele perde o dos outros. Ele apresenta todos os sintomas supracitados entre outros.. Conta histórias mais detalhadas com Machados de Assis ou Tolkien. Te aborda com um tapa nas costas que interrompe momentaneamente seus movimentos peristálticos. O chato não se importa se você estava indo ao banheiro, se a sua comida vai esfriar ou se o seu celular não tem bateria.



Encerro fazendo um apelo. Diga não a conversas introdutórias. Vamos direto ao ponto. Todo mundo lê o G1, jornal, ou site de notícias. Se não tem assunto conforme-se com dois beijinhos ou um aperto de mão. Não pergunte "qual é a boa". Ninguém é promoter. Não puxe assunto para reclamar simplesmente, ninguém trabalha ou é responsável por aquele local. E por último, se alguém perguntar "Tudo bem?" NÃO diga NÃO. A pergunta é mero ritual. Ninguém realmente se importa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fluminense X Botafogo

A executiva mala

Fonte: Revista Exame, segundo o spam que recebi. Nada se cria, tudo se encaminha.

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?

- No céu.

- No céu?...

- É.

- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?

- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.

E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.

- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

- Assim? (...)

- Pois não?

A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e....

- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?

- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?

- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial.. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.

- É mesmo?

- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?

- Ah, não sabemos.

- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.

- Que interessante...

- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.

- !!!...???...!!!...???...!!!

- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?

- Sobre todas as coisas.

- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado.. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.

- Incrível!

- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical..

- Impressionante!

- Isso significa que podemos partir para a implementação?

- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

sábado, 12 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

SAC

Dilemas do mundo moderno - Parte 2

Que bom seria se inventassem um GPS que mandasse certas pessoas para a PUTA QUE PARIU!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dilemas do mundo moderno

No Twitter todos são neuróticos e informados.



No Orkut todos são felizes e sortudos.



No MSN se dividem entre ocupados e ausentes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eleições via Twitter

Vai começar tudo de novo! Ano que vem teremos eleições novamente. É tempo de obras, denúncias, debates e programas humorísticos fazendo paródias com horário eleitoral. O Jô Soares faz essa piada desde que o Bira era adolescente e fazia aulas de baixo.
 
Mas calma. Esse anos teremos uma novidade. Poderemos acompanhar nossos candidatos via Twitter!
É isso mesmo. Comemore, eleitor. Faça sua festa! A democracia ao alcance de todos.
 
Vamos nos preparar para ver reportagens inovadoras:
 
"Hoje você vai conhecer a história de Dona Cocotinha, 97 anos. Ela aprendeu a ler via Twitter e vai escolher seu candidato a presidente acompanhando sua rotina através da rede mundial de computadores."
 
Isso sem falar nos posts ou tweets que teremos nas páginas de cada candidato:
 
"Me sinto honrado de dividir com vocês minhas opiniões e idéias de forma tão democrática."
 
"Acordei. Reunião com meus assessores e depois vou gravar."
 
"Comício em Juazeiro. Volto em 5 dias."
 
"Educação, saúde e segurança pública. Essa é a base do meu governo."
 
"A luta continua."
 
"@RevistaVeja Calúnias"
 
"Hoje tem debate. Está chegando a hora da verdade"
 
"Eleitores, obrigado pelo carinho. Amo vocês."
 
 
No final das contas chegaremos a seguinte conclusão. As eleições via Twitter acontecem há pelo menos 50 anos. Desde então tem muita gente que analisa seu candidato em apenas 140 caractéres.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Teste de Gravidez. A lenda urbana contemporânea.



Lendas urbanas parecem exercer um enorme fascínio sobre as pessoas. Aquela coisa de gente que acorda na banheira sem o rim, fala 3x a nome de sei lá quem na frente do espelho, bla blabla. Uma das poucas lendas urbanas que realmente me impressionou, – e impressiona até hoje - talvez não pela peripécia parapsicológica da coisa, mas pelo poder que exercem – com demasiada exatidão – sobre as regras do universo, é a do "teste de gravidez de farmácia".


Ninguém conhece alguém que saiu, conheceu um estranho e acordou em uma banheira de gelo sem um rim, ninguém viu o Elvis ser abduzido e nada do gênero. Mas gente que fez o teste de farmácia e deu positivo, isso todo mundo conhece.

O teste de gravidez é uma dessas lendas urbanas contemporâneas. Ele sim, me assusta pra dedéu. É tipo um calendário Maia, ele envolve: ciclos, tempo e desgraças. São poucas as pessoas que passam ilesas por ele. É mais provável dar positivo no teste de uma virgem do que alguém ficar viciado em heroína usando pela primeira vez.

Estou desenvolvendo Tenho uma teoria que tem como base a idéia de que: automaticamente ao dar aquele mijão no teste, algumas substâncias que entram em contato com a sua urina, sobem na contramão do fluxo e se embrenham no seu corpo. É essa porra da nanotecnologia! Vai por mim, o Mel Gibson me falou! Até eu se fizer um teste de farmácia posso acabar ficando grávido.

Duvide dele. Ele só quer te fuder. Afinal, depois você vai voltar à farmácia para comprar fraldas, Hipoglos, chupeta, mamadeira, esparadrapo, shampoo da turma da Mônica etc. Vão fazer uma “venda casada” da porra toda.

Sendo assim, só posso concluir que: O facial continua sendo o método contraceptivo mais eficiente.

ABS

Malditos bichos da luz

Existe algo mais escroto nesse mundo do que os bichos da luz? Talvez aquele mosquito que insiste em zunir dentro de nossos ouvidos bem na hora de dormir. Mas até esse mosquito tem a dignidade de morrer tostado na raquete elétrica do camelô.
Outro ponto em defesa do mosquito é a razão de ser do seu zunidos. Especialistas dizem que na verdade trata-se da mosquito fêmea no cio que zune em busca de seu parceiro para cópula ou em busca de amigas na pilha de "sair pra dançar".
Já o bicho da luz, além de ser imune à poderosa raquete, não tem razão de ser. São apenas insetos adoradores da luz. Sua criptonita é uma luz apagada e um balde com água bem abaixo desse ponto de luz. Uns dizem que eles são atraídos por seus reflexos na água. Existe jeito mais escroto de morrer?
Voltando a discutir a existência desse ser, qual o papel dos bichos da luz na cadeia alimentar? Será que eles vivem apenas por um dia? Alguém já viu um bicho da luz em outro momento de sua vida? No deslocamento para um lustre ou abajur talvez. Sentado numa mesa de bar reclamando que não se fazem mais lâmpadas fosforecentes como antes?
Isso tudo sem falar no ritual bizarro de um bicho da luz. Voar e rodar ao redor de um foco luminoso qualquer. Vá picar uma perna roliça ou transmitir alguma doença. Justifique seu propósito de existir.
E por que diabos a luz? Será que eles se alimentam dela? Será que fazem fotossíntese? Será que são espermatozóides voadores em ritual de adoração para um óvulo flutuante? É verdade que os bichos da luz são projetos de cupins?
Enfim. É um tema polêmico demais. Por isso proponho esse fórum para discussão. Quem sabe não criamos uma movimento? Existe campanha contra dengue, gripe suína, etc. Por que não uma campanha contra os bichos da luz?
Pelo menos até o dia em que um chinês de bom coração cansar de sua pastelaria e inventar uma raquete tão poderosa que destrua esses seres tão escrotos ou até quem sabe um lança chamas portátil. Será que esse é um sonho muito distante?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Japa boy

Chato é ir ao japonês com um cara que "hoje não está com muita fome".
Já chega atraindo a atenção do paraíba-nakamura ao falar que, apesar de estar na mesa de dez trogloditas de rodízio completo, vai pedir à la carte. Pronto, acabou de contratar - involuntariamente - uma babá pela módica quantia de 10%. Senhor, você acabou de desbalancear a logística de atendimento garçonífero ao dedicar um recurso full-time para inspecionar o babaca.
E ai dele se pescar um sashimi de atum, ou mesmo cheirar uma carreirinha de wasabi, alerta o gerente cearense-san.

E fode com o pedido de todo mundo. Pessoal marcou 10 temakis de salmão, mas alguém ficou sem abocanhar o cone no esvaziar do shoyu. É porque o temaki à la carte chegou antes do último temaki rodízio.

Começam então a chegar os barcos, com o capitão Salmão Skin a estibordo, e o marujo Joe Olho-de-Ova içando a âncora. Essas são descrições típicas da comida feitas pelo amigo carteado, que assume o papel de excelentíssimo crítico do sushi alheio. É praticamente patológico: bundamole não dá o braço a torcer que está salivando, mas entra de sola no apetite dos outros primatas.

O garçom acaba cedendo e deixa que ele divida os rolinhos de banana com canela sem custo adicional. Pronto, conseguiu o que queria. Babai fica orgulhoso do filhinha Isaac negociando na sushi.

música POPULAR brasileira



Theo Becker durante o show de sua nova banda Theo e os Becker´s. 
  
    Já estou até repetitivo com esse tema, mas é por essas e outras que entendo o sucesso da Pitty, Fresno, NxZero, Strike, 4fun, e de tantos outros Emos e posers desse meu Brasil. 
   

domingo, 6 de setembro de 2009

Estatística

Tenho na minha cabeça um número - 85% da população brasileira é completamente idiota. Para dar algum embasamento científico a essa marca, costumo realizar algumas experiências. A minha favorita é a do Ticket Restaurante.

Existem duas versões do ticket, a de papel e a eletrônica. Sempre que chego a uma lanchonete ou similar, pergunto se aceitam Ticket Restaurante eletrônico. O próximo passo é observar a cara do vira-lata confuso, muitas vezes acompanhada da pergunta "o de cartão ou o de papel?", ou alguma variante. Eu poderia simplesmente perguntar de prima se aceitam o cartão, mas ainda não tenho espaço amostral suficiente para o teste de hipótese.

Paranoia

Essa loucura de violência urbana deixa a gente meio paranoico. Voltava agora à noite da Americanas Express, quando ouvi uma voz clamar "moço". Já comecei a andar rápido, mas resolvi dar uma olhada.

No final das contas, era apenas uma gordinha com sotaque paulista pedindo uma orientação. Respirei aliviado, expliquei onde ficava o lugar que ela procurava e ainda saí com a sensação de ter feito uma boa ação (em hebraico, uma mitzvá). A roliça queria saber onde ficava o Mc Donald's. Ajudei-a na sua dose diária de gordura trans.

PS. Mitzvá, na tradução literal, é mandamento, mas na boca pequena também serve para boa ação.

sábado, 5 de setembro de 2009

Futebosta

Quando a seleção do Dunga joga, é aquela coisa. Uma merda, provavelmente. Tudo bem, em alguns jogos há lampejos de brilhantismo (um pleonasmo luminoso), mas é exceção. Melhor não ver. Os argentinos se cagam de medo, mas o Robinho é um cocô tamanho família.
Mas fazer o quê, né? Futebol é futebol, e vice-versa. Simplesmente dá uma vontade masoquista de ver. Um masoquismo ainda mais exacerbado para os tricolores. Qualquer vexame da seleção não chega aos pés dos papelões das Laranjeiras (estádio de machão), então vamos lá, torcer praquele monte de estrume canarinho.

Update após o jogo: o Robinho não é apenas um cocô, mas sim um exemplar de fezes de cavalo ressecadas e quebradiças. Mesmo sem correr e sem tocar na bola, conseguiu se machucar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Só tem gênio

Saio pra tomar um café e ouço a seguinte conversa:
Fulano: Pô, mó vontade de mandar um Belchior... Deixar o carro num estacionamento qualquer e sumir.
Siclano: Pra que você vai de carro? Pega um taxi, maluco.
Fulano: Idiota, é tudo força de expressão. Não é de verdade.
Siclano: Ihhh, parece mulher, porra. Como é que eu vou adivinhar?
Fulano: Não tem o que adivinhar. Tava só mantendo o diálogo. Papo de corredor. Podia ter falado: "parece que vai chover".
Siclano: Ih, é vai chover. Frente fria chegou em SP. Bem no feriado, né? A gente rala pra cacete e nem pode curtir uma praia. Dá vontade de fazer igual aquele cantor lá que pirou.


Moral ranzinza da história: Pior que ser burro é se achar inteligente!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Parar pra olhar é o caralho!!!

Hoje escrevo para criticar a mais mórbida e bizarra mania nacional.

Pego o carro e saio do Centro pela Aterro. Maravilha. 90km/h, quatro pistas. Vou chegar na aula em menos de 15 minutos!

De repente, tudo para! Vejo que alguns metros mais à frente, os carros começam a acelerar.
Imagino: puta que pariu, uma blitz a essa hora? E não sentido contrário do trânsito?

De repente, vejo que a cena se repete do sentido oposto. Tudo parado até o mesmo ponto, após o qual o trânsito flui normalmente. Me aproximo e entendo o caos do lado oposto: atropelamento com morte. Me revolto que alguém resolveu atravessar o Aterro correndo e conseguiu morrer em frente à passagem subterrâneo.

Mas me revolto muito mais ao me aperceber de que o engarrafamento da pista do meu sentido se deve unicamente aos sádicos, mentalmente desviados que reduzem a velocidade para apreciar a cena da vítima esparramada no chão, aguardando o serviço público vir recolhê-la.

Porra! Deixem a moça morrer em paz! Deixem-me chegar à UFRJ logo...

Doentes!

Eu sou você amanhã

Carro Zero / Zero carro



Casal tira carro zero de loja e veículo é roubado 30 minutos depois

 

  O mundo é cruel. Saiu da Concessionária já desvalorizou...

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O retorno

Voltar de férias é inspirador para um Ranzinza. É impressionante como os 30 dias de paz interior construídos a base de muito ócio se vão em apenas 5 minutos.
Não tenho nada contra o trabalho. Apenas odeio todo o ritual que o envolve.
Vamos aos exemplos práticos:

-  No trabalho somos personagens. É o tal "separar o profissional do pessoal". Será que  isso funciona? Será que um babaca na vida real não é um babaca também no mundo corporativo? Eu tenho minhas dúvidas.


-  Almoços, chopps e afins. São legais, divertidos muitas vezes, mas o assunto é sempre o mesmo: trabalho.

- Rádio corredor. Todo mundo adora uma fofoca, mas tem gente que parece viver profissionalmente disso.


- Reuniões. Tem gente que marca uma reunião para marcar uma reunião. Acreditem.

- TI e Suporte Técnico em geral. Os caras criam um sistema pra burocratizar a burocracia.


- Humor de escritório. Isso é o pior mal de uma rotina de trabalho. Piadas manjadas e em repetição.

"Quem volta de férias paga o almoço."  (Ouvi 5 vezes essa)

"Po, tá sumido. Tirou 2 meses?" (Ouvi 10 vezes essa)

"Viajou? Po, queria ganhar bem assim." (Ouvi 3 vezes essa)


Portanto convoco o seguinte movimento: "Trabalhe feliz. Seja Ranzinza."