quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E se o Roberto Carlos morresse?






Dizem que brasileiro não tem memória. Eu não concordo. Acho que nossa memória é 8 ou 80. Ou lembramos demais ou nem sabemos que existiu. Roberto Carlos entra nos 80 dessa estatística. Tanto é que tem um especial todo ano. Isso quando não inventam um show no Maracanã ou um Cruzeiro baixa renda pra ele reapecer.
Por isso todo final de ano um pensamento insiste em aparecer: E se o Roberto Carlos morresse?
O especial passaria a ser do Erasmo Carlos? Nesse caso prefiro o Roberto Carlos. Ele pelo menos não se denomina "O Tremendão". Bom, se bem que pra se fingir de Roberto Carlos melhor o Erasmo do que a Fafy Siqueira ou a Simone(essa queria ter nascido Roberto).
Se o Roberto Carlos morresse teríamos um Globo Repórter especial. Reportagem exclusiva no Fantástico. Um jornal Nacional com a dor espalhada por todo o Brasil. O Pânico invadiria o funeral. Covers do Roberto Carlos pelas ruas. O mullet voltaria a ser fashion. 
Se o Roberto Carlos morresse teríamos músicas inéditas lançadas. Coisa que o cara não faz há pelo menos 20 anos. O TOC voltaria a estar na moda. A Luciana Vendramini assinaria com a Record. O Jota Quest lançaria uma música sem NANANA.
Se o Roberto Carlos morresse a Jovem Guarda voltaria. A Wanderléa tocaria com o Fresno na MTV. Teríamos a comemoração Roberto Carlos em gols dos campeonatos estaduais. Teríamos um filme sobre a vida de Roberto Carlos. Sua trajetória desde a infância pobre em Cachoeiro de Itapemirim até virar "O Rei".
Se o Roberto Carlos morresse surgiria o movimento "Roberto não morreu". Teríamos um boom nas vendas dos seus Cds. Apareceria um filho bastardo do Rei. Surgiria uma versão trance da "Estrada de Santos" ou um comercial da Nike ao som de "Quando eu estou aqui eu vivo esse momento lindo..."
Se o Roberto Carlos morresse meu fim de ano seria bem mais feliz. Ou não...

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